sábado, 30 de abril de 2011

Vale muito a pena ler.


Og Mandino


Autoajuda


Pergaminho Número Um

Hoje começo uma nova vida!

Hoje mudo minha pele velha que sofreu, por muito tempo, as machucaduras do fracasso e os sofrimentos da mediocridade.

Hoje renasço e meu berço é uma vinha onde há frutas para todos.

Hoje recolherei uvas de sabedoria da mais alta e mais carregada videira da vinha, pois elas foram plantadas pelos mais sábios de minha profissão que me antecederam, geração após geração.

Hoje provarei o sabor das uvas destas videiras e, em verdade, engolirei a semente do êxito incrustada em cada uva e uma nova vida brotará de dentro de mim.

A carreira por mim escolhida é plena de oportunidades, embora repleta de desgosto e desespero, e, se os corpos daqueles que fracassaram fossem empilhados um em cima do outro, lançariam sua sombra sobre todas as Pirâmides da terra.

Contudo, eu não fracassarei como os outros, pois em minhas mãos tenho agora o mapa que me guiará por águas perigosas às costas que, ontem mesmo, pareceram apenas um sonho.

O fracasso não mais será o tributo de minha luta. Assim como a natureza não proveu ao meu corpo para tolerar a dor, também não determinou que minha vida sofra o fracasso. O fracasso, como a dor, é elemento estranho à minha vida. No passado eu o aceitei, como aceitei a dor.

Agora eu o rejeito e estou preparado pela sabedoria e pelos
princípios que me guiarão das sombras para a luz da riqueza, das posições e da felicidade, bem além dos meus sonhos mais extravagantes, quando até mesmo as maçãs douradas do Jardim das Hespérides não me parecerão mais que minha justa recompensa.

O tempo ensina todas as coisas àquele que vive para sempre, mas não tenho o luxo da eternidade.

Contudo, dentro do tempo que me foi concedido, vejo-me na obrigação
de praticar a paciência, pois a natureza jamais age apressadamente.

Para criar a oliveira, rainha de todas as árvores, cem anos são necessários. Em nove semanas a cebola já está velha. Eu vivo como uma cebola. Isto não me agrada. Agora tornar-me-ei na maior das
oliveiras e, em verdade, no maior dos vendedores.

E como se realizará isto? Pois não tenho nem o conhecimento nem a experiênciapara alcançar a grandeza e já tropeço na ignorância e caio nas águas da lamúria.

A resposta é simples: começarei minha jornada desembaraçando o peso de conhecimentos desnecessários e de obstáculos da experiência sem significado.

A natureza sempre me forneceu conhecimento e instinto maior do que a qualquer animal da floresta e o valor da experiência em geral superestimado por velhos que assentem sabiamente e falam de modo
estúpido.

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